Rio Tejo . Braço de Rio Vala Nova - 20km . 5 horas com Paulo Pereira e Sérgio Neves
Relativamente perto de Lisboa existem vários planos de água a explorar. Benavente é um desses "spots" onde podemos passar um dia excelente a remar em pequenas ribeiras e afluentes do Tejo. Neste dia exploramos a Vala Nova, um braço do Tejo que nos proporciona paisagens muito bonitas.
Entramos em Benavente, passamos as bombas de gasolina e continuamos pela estrada N118, passamos por uma ponte sob o rio Soraia e continuamos até avistar outra ponte e esta já não passamos. Entramos para uma zona que está à esquerda e que tem um pequeno estacionamento e com um cais de entrada na água.
Carro estacionado, pranchas insufladas é altura de nos fazermos à água. Esta zona é muito influenciada pela maré, pelo que devemos ter bastante atenção em maré baixa podemos ter muito pouca água na fase inicial e temos de ter cuidados pois existem árvores e muito galhos na água.
Começamos com a maré baixa e saímos do cais ainda de joelho para evitar quedas consequência das quilhas ficarem presas.
Assim que saímos do cais viramos para a esquerda e temos (dependendo da altura do ano) milhares de nenúfares na água que são um cenário muito bonito mas podem impossibilitar-nos completamente a progressão. Passada esta primeira dificuldade entramos no bonito canal ladeado de campos agrícolas e árvores. Logo nos primeiros km encontramos uma zona muito interessante com árvores de grande porte dentro de água.
Continuamos e aos 3km e pouco temos uma curva em cotovelo com contra curva mas sem hipótese de engano pois é o único braço de rio. Um pouco mais à frente aos 4km temos do lado esquerdo um braço de rio mas continuamos no braço principal.
Depois vem uma curva grande para a esquerda e sensivelmente aos 5km temos uma bifurcação, seguimos pela direita, por aqui o caudal estreita ainda mais e aos 6,5 km deparamo-nos com uma estrada normalmente submersa mas neste dia como a maré estava muito baixa o caminho atravessava o rio. Este é um recanto muito bonito e poderá ser ideal para repousar. Quando a maré está mais alta além de ser mais bonito é mais fácil de atravessar pois não é necessário sair da água.
Obstáculo ultrapassado continuamos viagem e entramos no braço principal do Rio Tejo. Margens muito mais afastadas, o vento faz-se sentir sempre mais e a mareta é quase uma constante nesta fase do rio tão larga. Remamos cerca de 3 km no braço principal do Tejo e reencontramos uma entrada para a esquerda, onde vamos reencontrar o braço que percorremos anteriormente.
Pouco menos de 2km depois estamos novamente na zona de bifurcação e a iniciar o caminho de regresso.
No regresso ao km 13 resolvemos explorar o pequeno braço que estava á nossa direita e que agora com a maré mais cheia já é navegável. Percorremos cerca de 2km até uma pequena ponte e regressamos ao destino inicial.
E calmamente chegamos ao nosso ponto de partida.
Percorremos 20km em 5 horas tranquilas com muitas paragens para fotografias e almoçar, apesar de estarmos em Outubro a temperatura rondou os 28º.
Um passeio muito agradável, e tranquilo acessível a para todos!