top of page

Era uma vez em Goa

  • Paulo Varela Gomes
  • 1 de fev. de 2015
  • 1 min de leitura

Estamos em 1963, dois anos volvidos sobre a expulsão dos portugueses da Índia. Os territórios de Goa, Damão e Diu encontram-se sob o domínio ainda ambíguo do governo indiano, mas, nas ruas, o concacim e o inglês convivem a toda a hora com um sub-reptício português, os letreiros das lojas ainda mal apagados, a religião ecléctica com as marcas de Cristo, os edifícios e a cultura no limbo de um colonialismo defunto. Graham é um cidadão britânico que chega a Goa com escassos recursos e por meios pouco ortodoxos, antecipando-se às ondas hippies que encontrarão na Índia o reduto místico por excelência. Sistematicamente confundido com um perigoso infiltrado português, Graham terá de sofrer rocambolescos encontros, desencontros e aventuras até vislumbrar os sentidos possíveis da complexa cultura goesa. De caminho, cruza-se com personagens de origens contrastantes, desde o inusitado «hoteleiro» da praia de Anjuna até ao grande escritor e outrora espião britânico, o seu homónimo Graham Greene.

Sobre mim 

“Fui para os bosques para viver livremente, para sugar o tutano da vida, para aniquilar tudo o que não era vida, e para, quando morrer, não descobrir que não vivi.” Thoreau

Join my mailing list

Search by Tags

© 2023 by Going Places. Proudly created with Wix.com

bottom of page